domingo, 18 de maio de 2008

Redução de efectivos na Função Pública foi de 5,3 %

Há 1.750 funcionários em regime de mobilidade especial
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A Administração Pública registou uma redução de quase 40 mil efectivos em 2006 e 2007, correspondente a uma diminuição de 5,3 por cento, revela o relatório de orientação da política orçamental, entregue esta sexta-feira na Assembleia da República.
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De acordo com a agência «Lusa», a redução de efectivos na Função Pública foi mais acentuada em 2006, quando as 30.272 saídas de funcionários corresponderam a 8.915 entradas, resultando num saldo de menos 21.357.
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No ano seguinte, em 2007, ocorreram 30.692 saídas e 12.676 admissões, perfazendo um saldo negativo de 18.016 funcionários públicos.
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No total dos dois anos, saíram da Administração Pública 60.964 funcionários e entraram 21.591, correspondentes a uma redução de 39.373 efectivos.
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Actualmente, estão 1.750 funcionários no regime de mobilidade especial, que «tem sido utilizado como um mecanismo de promoção da mobilidade dos recursos humanos e da racionalização da sua gestão na Administração Públlica», refere o relatório. (Agência Financeira)
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Notas do Papa Açordas: Ainda hoje perguntamos o porquê da mobilidade, pois não entendemos que esses funcionários continuem sem frequentar formação profissional, e sem serem colocados noutros serviços, que deles têm necessidade. Será porque não são do partido do poder? Creio que sim!!!...

3 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

Eu depois deste tempo todo ainda não percebi o que é isso da mobilidade especial, acredito que a grande maioria também não saiba.

Anónimo disse...

Como parece evidente, os "bons alunos" deste processo de caça a bruxos e bruxas, como o Ministério da Agricultura, ficaram mal na fotografia. Fizeram figura daquilo que são, deram largas à sua raiva e à sua incompetência, e lançaram o Ministério num pântano ainda maior do que aquele em que estão os restantes. O problema de tudo isto é que, com o habitualmente, estes vão-se embora e quem vier a seguir que resolva a situação. Mas não vai ser fácil pegar num país na miséria, numa agricultura num caos,e num Ministério desorganizado, descrente e desmotivado. Bela herança que deixa esta equipa dirigente...
Mancha Negra

Anónimo disse...

Tiago,
A mobilidade especial,não foi mais que um saneamento politico.